sexta-feira, outubro 22

Lição.

Certo dia, recebi uma das lições mais humanitárias que eu poderia ter tido.
Ao me deparar com uma escolha e consequentemente uma atitude a ser tomada, parei para pensar, pensei pensei e conclui algo e diante do pensamento criado, decidi agir.Sempre pensei muito antes de tomar qualquer ação, não custa nada pensar duas... três... quatro vezes antes de se tomar uma atitude.Encarei as consequências, a necessidade que envolvia agir de tal maneira, os pós e contras, os benefícios e malefícios que talvez viessem a surgir, enfim, estava certa de mim, estava certa de que tais pensamentos eram os mais coerentes possíveis, estava certa que após tomar tal atitude minha consciência estaria limpa.
Chegou o dia, chegou o momento; expus tudo que havia em minha mente e até mesmo o que não havia, perante um silêncio de alguns segundos, foi-me indagada tal frase:
- Então, se você ver alguém na rua prestes a morrer, você não irá ajudar?Mesmo sabendo que tal ajuda poderá salvar o dito cujo?Ah! se ele vai morrer, para quê ajudar?! Certo?
Fiquei atônita, literalmente.
Nesse momento, não houve necessidade alguma de pensar e pensar, afinal, todo o meu pensamento correto, cuidadoso e infalível fora desarmado em alguns segundos.Em suma, voltei a fita e decidi confiar em quem me desarmara e não agi, continuei.
Moral da história: Antes de tomarmos qualquer decisão, mesmo que tal decisão seja milimetricamente pensada, organizada, coerente; pensemos além, ampliemos essa pesquisa e envolvamos a reação do outro, sempre há alguém envolvido nas decisões que tomamos, mesmo que esse alguém se resuma a nós.
Como essa pessoa irá reagir?Irá entender? Existe apenas a minha verdade?O meu pensamento?
Inclua tais perguntas à sua análise ''pré-ação'', e com certeza tirarás mais proveito e não farás papel de ''dono(a) da verdade''.

daia m.

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