O agora redundantemente é o passado; algo novo, o caminho decidido, o quero ficar aqui.O agora foi lentamente acalentador, foram as dúvidas e as sensações de causar arrepios, foi o ósculo lábio a lábio, foi o sonhar acordado, foi sedução e amparo.O agora por algum tempo bastou, mas enfraqueceu, afastou, mudou ... melhor, bipolarizou e não mais pôde dar o que tanto antes se iniciara e que agora existira e que ainda por agora deixara de existir.O agora decepcinou, mas não uma decepção exorbitante, apenas decepcionou por ter sido impulsivo, momentâneo e deveras irresponsável.Enfim. O agora acabara.
O depois é o presente, confuso, sim confuso.O depois foi decisão, foi razão.Não mais levara em conta a paixonite, os motivos de antes e do agora não mais conseguiam deter o depois.O depois quisera vir há tempos, mas fora impedido por uma das partes do antes,do agora e agora do depois.Porém o depois chegou, chegou quieto, chegou chateado e infeliz.Nada era como antes, mas logo agora?O antes poderia ter seguido em frente, durante o agora ele fez parte, depois desistiu, quis ficar em seu tempo pretérito, juntamente com o agora que se fez passado também; mas eu o entendo, cada coisa em seu tempo.O depois magoou, supreendeu um pouco; convenhamos, sempre supreende, mas ele veio e fora consumado por ambas as partes, um tomou a iniciativa, o outro aceitou e divagou breves palavras que causaram impacto, mas que eram necessárias de uma forma ou de outra.Enfim o depois.
O antes, o agora e o depois; fundamentais deveras.
daia m.
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